Capitão Rodrigo faz do palco, um cenário da vida real

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Janine Niedermeyer
setembro16/ 2016

Em um cenário retratado a partir das primeiras manifestações políticas que tomaram conta do Brasil em 2013, a banda Capitão Rodrigo contemplou o público de Venâncio Aires com o fechamento da turnê estadual realizada por quatro municípios gaúchos.

Na noite da quinta-feira, 15, o grupo trouxe ao auditório do Colégio Gaspar Silveira Martins o espetáculo “A Saga de Um Homem Comum”. Com letras autorais, os integrantes formados por seis músicos, trouxeram em sua essência o rock, no embalo de muita dança e críticas diretas às hipocrisias nacionais.

Através do protagonista Pompeu Homero, vivido por Juliano Rossi, vemos uma sociedade que idolatra e vai ao esquecimento em pouco tempo, que deseja fazer justiça com as próprias mãos, cria heróis e os faz padecer no inferno astral.

O grupo não deixa de fora críticas diretas aos políticos, especialmente com um sonoro Fora Temer, passando pela chamada ‘mídia golpista’ e até mesmo as denúncias aos padres pedófilos e o bullying.

CRIAÇÃO
“Quando a gente fala em política, a gente acha que corrupção é só na política, mas não. A nossa cultura é corrupta, o nosso dia a dia no trânsito, na nossa vida pessoal. Então o espetáculo dialoga com essas questões”, afirma Juliano Rossi, que conversou com o Olá. O músico e ator enfatizou que o próprio grupo surgiu da veia militante e política de todos.

“Lá em 2013 no auge das manifestações surgiu a música que dá nome ao espetáculo, que é do Pompeu Homero. Uma música tipo do Santo Cristo do Faroeste Caboclo. A partir dessa música deu pra ver que se poderia destrinchar ela pra formar um espetáculo”.

Assim como a turnê, viabilizada via Pró-Cultura RS FAC, a Capitão Rodrigo gravou um CD do projeto, através do Fumproarte de Porto Alegre, que está disponível no site da banda para download gratuito.

Matéria completa na edição do Olá Jornal deste sábado, 17.

Fotos: Maicon Nieland

Janine Niedermeyer