Boas práticas no meio rural é tema de seminário em Venâncio Aires

Guilherme Siebeneichler
abril06/ 2017

As cinco turmas do piloto do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal se reúnem em Venâncio Aires, no sábado, 08 de abril. Cerca de 100 jovens aprendizes do curso Empreendedorismo em Agricultura Polivalente – Gestão Rural participam do seminário “Boas práticas no meio rural”, a partir das 8h30, na Comunidade Nossa Senhora de Lurdes (RSC-287, Km 68, Estância Nova).

O seminário tem como objetivo sensibilizar os aprendizes quanto às boas práticas e produção integrada, bem como proporcionar o protagonismo dos jovens, considerando que em cada seminário a turma anfitriã é responsável por organizar o evento e o projeto pedagógico prevê que os aprendizes devem apresentar trabalhos e resultados de suas atividades no curso de Gestão Rural aos colegas, familiares, comunidade e autoridades.

PROGRAMAÇÃO:

8h30 – Abertura

  • Palestra Boas Práticas Agrícolas e Produção Integrada (PI Brasil), com Marcus Vinicius Martins, Auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasília).
  • Palestra Certificação de produtos agrícolas, com Nede Lande Vaz da Silva, do Instituto Certifica.
  • Mostra de trabalhos dos aprendizes

12 horas – Almoço

13 horas – Mística e apresentações dos aprendizes

  • Palestra Educação e Projetos em Produção Integrada, com Carlos Tillmann, professor da Universidade Federal de Pelotas.

15h30 – Encerramento e certificação

INSTITUTO CRESCER LEGAL

O Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015. Já em 2016, implementou o Programa de Aprendizagem Profissional Rural. Atualmente, cinco turmas estão em andamento em Candelária, Vera Cruz, Venâncio Aires, Vale do Sol e Santa Cruz do Sul. O projeto-piloto do Programa de Aprendizagem Profissional Rural é pioneiro e segue os preceitos da Lei da Aprendizagem, oferecendo aos jovens salário proporcional a 20 horas semanais, além de certificação e demais direitos (Lei 10.097/2000 e Dec. 5598/2005).

Os jovens são contratados pelas empresas associadas ao Instituto, mas as atividades são todas realizadas na escola parceira, durante o contraturno. O curso tem duração média de 11 meses, com 4 horas diárias de segunda a sexta-feira, totalizando 920 horas. A proposta da formação está voltada para o desenvolvimento de um empreendedor em agricultura polivalente, que planeja e administra unidade de produção. O público-alvo para o projeto-piloto é de adolescentes de 14 a 18 anos, cursando o Ensino Regular e oriundos de famílias de pequenos produtores rurais, em especial produtores de tabaco.

Guilherme Siebeneichler