O Rio Grande do Sul seguirá na bandeira preta até o mês de abril. A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite na manhã desta segunda-feira, 15 de março, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Com 403 mortes entre sábado e domingo, o Rio Grande do Sul teve o fim de semana com maior registro de óbitos desde o início da pandemia. Com o agravamento da situação, o Governo optou pela prorrogação das medidas mais restritivas do Distanciamento Controlado.
No total, 14.957 pessoas já perderam a vida no Estado devido à doença. Ainda conforme o boletim da SES, 3.130 novos casos da doença foram confirmados, totalizando 742.866 desde o começo da pandemia, em março de 2020.
A expectativa é de que as três semanas sem cogestão possam diminuir o número de infectados a partir do dia 21, permitindo alguma retomada dos negócios, mas o governador adianta que o número de internações ainda deve aumentar até o fim deste mês, assim como o número de mortes. Com isso, as restrições da bandeira vermelha devem ser maiores do que as verificadas há alguns meses. “Se não houver engajamento, a suspensão da cogestão pode ser exigida a cada momento”, afirma o governador, que pede rigor nas fiscalizações.
Até o fim deste mês também estão mantidas as restrições de circulação à noite, como limitação das atividades. De acordo com o governador, isso deve ser prorrogado em abril.
