Airton Artus viaja a Brasília em defesa do tabaco

Guilherme Siebeneichler
junho13/ 2016

O prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus, viaja na noite desta segunda-feira, 13, para a Capital Federal, onde cumpre duas importantes agendas na defesa da Cadeia Produtiva do Tabaco. Nesta terça-feira, 14, acontece audiência pública na Câmara dos Deputados para debater a pauta que a delegação brasileira defenderá na 7ª Conferência das Partes (COP7) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, na Índia, no início do mês de novembro. Já na quarta-feira, 15, realiza-se mais uma reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva, no Ministério da Agricultura.

A audiência promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, em Brasília, tem início previsto para 14h30, no Plenário 6, e terá transmissão pela TV Câmara. Com o tema “Debate sobre a posição do Brasil na COP7 e a situação atual na cadeia produtiva do tabaco”, a audiência é objeto do requerimento nº 220/2016, de autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB).

Já o encontro da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, presidida por Airton Artus, acontece na quarta-feira, 15, das 9h às 13h. Na pauta, além dos relatos do grupo técnico da COP7 e a avaliação da audiência pública, estarão o novo código comercial da Abifumo, a resolução interna do Banco do Brasil que impõe novas restrições aos produtores de tabaco que buscam financiamento do Pronaf e a portaria 855, da Anvisa.

Os debates colhidos nos dois eventos pautarão uma nova reunião dos representantes do setor produtivo no próximo dia 22 de junho, em Brasília. O grupo tem audiência marcada com o novo Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para debater a situação da fumiculturano Brasil. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993. Em 2015, o produto representou 1,14% do total das exportações brasileiras, exportando para 97 países, com US$ 2,2 bilhões embarcados. O volume total produzido chegou a 692 mil toneladas, sendo que 51% foram produzidos no Rio Grande do Sul, 29% em Santa Catarina e 20% no Paraná, envolvendo 615 mil pessoas no campo e gerando 40 mil empregos diretos nas empresas do setor instaladas na região Sul do País.

Guilherme Siebeneichler