Agro-comercial Afubra cresce com foco na diversificação

Olá Jornal
março21/ 2020

No ano em que completa 65 anos, a Afubra inaugura mais duas lojas da Agro-comercial com foco na expansão em busca de garantir o suporte à diversificação no campo. De acordo com o diretor-presidente da Agro-Comercial Afubra e secretário da entidade, Romeu Schneider, estão previstas inaugurações nos municípios de Jaguari, ainda em março, e Arvorezinha em abril.

As filiais somam-se as 27 unidades espalhadas nos três estados do Sul que possuem equipe de 900 pessoas sendo 120 técnicos vendedores no campo. A estrutura conta ainda com duas lojas agrícolas, uma virtual em Dom Feliciano/RS e ainda dois centros de distribuição, um em Santa Cruz do Sul/RS e outro em Mafra/SC.

De acordo com Schneider, o crescimento de unidades visa contribuir para o desenvolvimento das comunidades e principalmente dos produtores de tabaco auxiliando na melhoria das atividades e na permanência do agricultor no campo. Assim é desde a fundação da Afubra em 1955. Uma loja com mantimentos aos agricultores era a atividade do seu fundador Harry Wildner cujo conceito logo seria incorporado à entidade como Departamento de Fomento Agropecuário por meio das delegacias na época, fornecendo os chamados insumos modernos como fertilizantes e sementes. Atuou como grande fomentador das atividades agrícolas e o caminho natural foi a arrancada de tecnologia no campo desenvolvendo os três estados com filiais nas principais regiões produtoras. A primeira foi instalada em 1966, no município de Rio Negro, Paraná. Já em 1994 o setor passou a se chamar Agro-Comercial Afubra Ltda.

SUPORTE
O diretor-presidente da Agro-Comercial Afubra ingressou na entidade em 1975 como gerente da filial em Rio Negro. Lá ele implementou a venda externa de produtos com a contratação de agrônomos e técnicos para profissionalizar o trabalho de orientação aos produtores com objetivo de melhorar a produtividade e os resultados na lavoura. “O foco é o atendimento ao produtor e não às revendas. A Associação é a base e o Agro-comercial tem importância como suporte à diversificação e também é uma segurança em caso de necessidade”, explica Schneider. Segundo ele, em um momento difícil da associação em uma situação de calamidade o setor, que na época ainda era departamento de fomento agropecuário, aportou recursos para pagamento do sistema mutualista e garantia de apoio ao fumicultor.

Com R$ 583 milhões em faturamento em 2019 e previsão de R$ 600 milhões em 2020, o Agro-comercial busca novos mercados ao lado das necessidades do produtor. A energia solar é um exemplo, com recente entrada na lista de produtos e serviços oferecidos pelo Agro-comercial. Da mesma forma, o suporte para secadores de grãos e armazenamento de água projetos a serem desenvolvidos pela Associação.

“A necessidade e confiança do produtor para fazer a venda de seus produtos leva a implementar novas frentes. A economia é importante e, para que o consumo cresça, é preciso uma oferta maior e mais players no mercado, e a Afubra passa a ser um deles. Continuamos a buscar espaços para atuação porque mesmo o tabaco tem limitações e é determinante ocupar outras atividades”.

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