Agricultura será o foco das ações governamentais de 2017

Guilherme Siebeneichler
dezembro16/ 2016

A proposta dos novos gestores municipais é de eleger áreas prioritárias para cada ano do próximo mandato. O prefeito eleito, Giovane Wickert (PSB) revela que o foco para 2017 é a melhoria do setor primário. A Agricultura terá um esforço maior da Administração Municipal para melhorar a geração de renda e ampliar a infrestrutura do perímetro rural. O objetivo é direcionar ações governamentais para o campo, sem esquecer os demais setores principais, como saúde, educação e segurança pública.

O foco do trabalho da administração municipal será de melhorar o cronograma de reforma das estradas e manter projetos de incentivos aos pequenos produtores. Wickert solicita aos deputados federais emendas parlamentares voltadas para o setor agrícola. “Deixamos os deputados livres para enviarem recursos, porém, anunciamos que o próximo ano terá como prioridade as melhorias no campo. O perímetro rural precisa de atenção, então elegemos 2017 como o ano para priorizar investimentos nessa área”.

Mesmo mantendo esta proposta, o novo prefeito, afirma que o poder público não abandonará outros setores da Administração Municipal. “Queremos eleger áreas para agilizar atendimentos e projetos, mas isso não quer dizer que vamos abandonar outros segmentos. Saúde, educação e segurança seguem sendo as prioridades de todos os governantes,” argumenta.

Nesta semana Wickert visitou os deputados federais Covatti Filho (PP) e Heitor Schuch (PSB). Os encontros buscam divulgar demandas locais por recursos federais. As indicações parlamentares estão garantindo novos investimentos públicos, já que as verbas federais e estaduais não estão sendo encaminhadas por conta da crise nas contas públicas.

AGRICULTURA
Ao longo da campanha 2016, a chapa de Giovane Wickert e Celso Krämer (PTB) trabalhou como bandeira de campanha a melhoria da estrutura rural de Venâncio Aires. O vice-prefeito eleito, ao longo dos seus mandatos no Legislativo Municipal, criticou a situação da infraestrutura das vias do interior. Com dois mil quilômetros de estradas sem pavimentações, a prefeitura tem relatado dificuldades de manutenção por falta de recursos e máquinas para os serviços.

Guilherme Siebeneichler