Afubra aponta safra 100% comercializada, mas com quebras

Janine Niedermeyer
julho13/ 2016

Com um volume de compra reduzido na safra de tabaco 2015/2016, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) considera por encerrada a comercialização do período. O apontamento foi feito pelo presidente da entidade, Benício Werner em conversa com o Olá Jornal.

Apesar de na última semana restarem cerca de 2% estimados para compra por parte das indústrias, percentual localizado na região sul do Rio Grande do Sul (como Canguçu, Camaquã, Cristal e São Lourenço), ele acredita que essa venda tenha sido finalizada e assim a safra foi encerrada nos últimos dias.

O Olá manteve contato com empresas do município, para solicitar informações sobre a compra de tabaco. A Alliance One informou que no momento tem como definição o encerramento da compra para sexta-feira, 15. Continental Tobaccos Alliance (CTA) e Tabacos Marasca informaram que estão averiguando as informações solicitadas. Até o fechamento desta edição não haviam retornado.

Quebra

Apesar da Afubra ainda estar em andamento com a pesquisa sobre a safra, Benício trouxe números que demonstram a quebra do período 2014/2015 para 2015/2016. “A estimativa até agora é de que foram 557 mil 690 toneladas vendidas, nos três estados do sul do Brasil”, afirma.

Deste montante, 57 mil 780 toneladas saídas do Rio Grande do Sul, 186 mil 360 de Santa Catarina e 113 mil 550 do Paraná. Na safra anterior, o número havia sido de 697 mil 690 toneladas, ou seja, cerca de 140 mil toneladas a mais.

“O principal de tudo foi a questão do excesso de chuva, que começou a prejudicar o fumo em outubro e novembro, até meados de dezembro de 2015”, lembra Benício. Segundo o presidente da Afubra, o Vale do Rio Pardo e especialmente Venâncio Aires foi a região mais afetada.

“Deve ter sido em média de 30% a quebra e em Venâncio até acima disso. Tudo vai estar determinado nesta pesquisa, que queremos concluir até meados de agosto”.

Foto – Anualmente, compra do tabaco é verificada por uma comissão de representantes dos fumicultores.

Crédito: Divulgação/ Afubra

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Janine Niedermeyer