Aberta oficialmente a colheita do tabaco

Guilherme Siebeneichler
dezembro06/ 2018

O município de Canguçu, no Sul do estado, recebeu na tarde desta quinta-feira, 06, a abertura da colheita do tabaco. Esta é a segunda edição do evento oficial do Governo do Rio Grande do Sul. O evento marca o encerramento da safra de colheita e a venda para as indústrias.

Durante as manifestações das lideranças do evento, o ponto principal  foi a defesa da renda e da produção. O presidente do Sinditabaco, Iro Schünck, enalteceu a força da cadeia produtiva. “Não teríamos uma cadeia produtiva tão forte se não fosse a nossa base de produtores.
Um evento como este é um reconhecimento para a importância da força econômica e social do tabaco. ”

O vice-presidente da Afubra, Marco Dorneles lembrou do número de produtores envolvidos  com a cultura na cidade anfitriã. “Canguçu possui 5,5 mil produtores de tabaco e na última safra geraram R$ 203 milhões de renda. Estes números mostram a importância da produção de tabaco para as famílias produtores.”

Já o prefeito de Canguçu, Marcos Vinicios Müller Pegoraro, comemorou o fato da cidade ser sede da segunda abertura da colheita do tabaco. “Receber a abertura da colheita é importante para Canguçu. E saber que o Governo do Estado reconheceu a importância desta cadeia produtiva mostra que este cultivo tem força. É preciso agradecer porque esta produção traz renda e desenvolvimento para a nossa cidade.”

O secretário estadual de Agricultura, Odacir Klein, representando o governo do Estado, criticou as restrições ao cultivo e salientou a importância do setor. “Nunca vi restrição à cana-de-açúcar, nem campanhas contra o açúcar ou o álcool. Pelo contrário, temos incentivos e políticas públicas para indústrias. O tabaco é nosso produto de exportação. Não há porque substituir uma cultura que garante renda aos nossos produtores. Esta data é importante porque demonstra apoio do poder público a esta cultura.”

A solenidade de abertura da colheita do tabaco foi encerrada com a retirada simbólica de folhas das plantas. As entidades representativas da cadeia produtiva já articulam com o novo governo do estado para manter o evento a partir de 2019.

Guilherme Siebeneichler