80% da frota de veículos leves da Prefeitura precisa de reparos

Durante as trocas de governo, um cenário se repete. A operacionalização da frota de veículos oficiais é um dos desafios enfrentados pelos prefeitos eleitos. Nos últimos anos essa cena se repete. Atualmente o pátio aos fundos da sede administrativa de Venâncio Aires concentra parte dos veículos leves do Município. Segundo levantamento realizado, a pedido do Olá Jornal, cerca de 80% destes carros e utilitários precisam de algum tipo de reparo.

No total são 133 carros, entre ambulâncias, utilitários e camionetes. O custo médio de manutenção é de R$ 1,5 mil. Atualmente, com decreto de contenção, a prioridade tem sido no concerto de veículos utilizados pela Secretaria Municipal da Saúde. Problemas elétricos, troca de pneus, suspensão e reformas de lataria, figuram entre as principais demandas.

As reformas destes veículos é realizada em uma oficia mecânica e outra autoelétrica licitadas pelo poder público. Buscando amenizar os transtornos e para garantir o fluxo de veículos para serviço, o o chefe de frota, Jenis Maciel Ferreira, afirma que uma mapeamento das oficinas de Venâncio Aires, com a realização de orçamentos, foi realizado. A proposta foi de diminuir despesas com a manutenção. Além disso, uma nova licitação de tomada de preço será aberta para a compra de peças e mão de obra para reformas nos veículos. “Estamos fazendo um esforço para manter a frota rodando. Até a conclusão dessa licitação teremos uma diminuição da capacidade de utilização dos carros,” destaca.

PARQUE DE MÁQUINAS

Se a situação da frota de veículos leves enfrenta dificuldades para rodar, no parque de máquinas, o cenário se repete. No total 52 equipamentos pesados, entre caminhões, patrolas, retroescavadeiras e escavadeira. Conforme o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), Renato Gollmann, atualmente 20 veículos estão parados.
Os custos de reformas variam entre R$ 2 mil e R$ 50 mil. “A prioridade segue sendo a manutenção de estradas principais nas localidades do interior. O setor primário tem atenção especial porque gera riquezas para a economia municipal,” argumenta o chefe da pasta.

PREVENÇÃO

A proposta da atual gestão da Sisp, a longo prazo, é de investir na manutenção preventiva dos equipamentos públicos. Para isso, será necessário ampliar a estrutura de oficina, contratação de mais servidores mecânicos e compra de equipamentos para reparos. Somente na reforma da estrutura de oficina seriam necessários R$ 100 mil. Atualmente, apenas reparos pontuais são realizados na secretaria, o restante é realizado por empresas terceirizadas.

Guilherme Siebeneichler